Sofrimento emocional, físico e espiritual. Isso é o que o dia 11 de setembro significa para milhares de pessoas que perderam entes queridos e também para centenas de trabalhadores em Nova York. Daqui a seis dias, uma série de homenagens deve lembrar as mais de 2 mil vítimas daquela data, quando terroristas do grupo Al Qaeda colidiram dois aviões comerciais contra as Torres Gêmeas.
São muitos os que dez anos depois dos atentados não puderam sepultar seus entes queridos porque seus corpos nunca foram achados, e muitos restos mortais continuam sem ser identificados, o que torna ainda mais dolorosa sua inesperada e trágica morte.
Uma ferida aberta
Para o porto-riquenho Daniel González é muito difícil falar de Mauricio sem que lágrimas interrompam suas palavras. Seu filho, um carpinteiro de 27 anos, está entre as vítimas desse trágico dia. Ele realizava um trabalho em um dos escritórios localizados na Torre II, a segunda que desabou após o impacto do avião de passageiros.
Washington reagiu e lançou o país em uma caçada aos responsáveis que foi das remotas vilas montanhosas do Afeganistão aos desertos do Iraque.
Na chamada "guerra ao terror" inaugurada pelo republicano George W. Bush, o custo foi alto e a conta é paga até os dias de hoje.
Destroços e poeira cobrem região próxima às Torres Gêmeas após colapso dos prédios
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